A Casa Mãe da Rota de Vinhos, localizada no coração da vila de Palmela é uma antiga adega que surpreende o visitante pela beleza interior do edifício.
Horário de funcionamento:
Encerra à Terça-Feira.
Todos os dias, 10h00-19h00.
Feriados, 14h00-19h00.
Horário Especial Dezembro 2024
Todos os dias, 10h00-13h00 e 14h00-19h00.
Encerra à terça e dias 8, 24, 25 e 31 dezembro.
Dias de encerramento em 2024:
1 a 12 janeiro
29 e 31 março (Sexta-feira Santa e Páscoa)
1 maio (Dia do Trabalhador)
10 junho (Dia de Portugal )
15 agosto (Assunção de Nossa Senhora)
8 dezembro (Imaculada Conceição)
24 e 25 dezembro (véspera e Natal)
31 dezembro (véspera de Ano Novo)
Encerra de 1 a 10 janeiro 2025.
Conheça a programação nas EXPERIÊNCIAS!
Actualmente reconvertida em ponto de informação enoturística, a Casa Mãe da Rota de Vinhos assume-se como central de reservas para visitas guiadas nas adegas e a outros locais como os centros de artesanato, queijarias, património edificado ou actividades como observação de golfinhos ou passeios de barco pelo Sado.
A Casa Mãe da Rota de Vinhos funciona também como loja dos vinhos certificados com Indicação Geográfica Península de Setúbal e Denominação de Origem Palmela e Setúbal. Para além de praticar preços de adega, é possível adquirir e degustar o melhor desta região vinícola!
Os frutados vinhos brancos, os jovens rosés, os encorpados tintos castelão e os afamados Moscatéis de Setúbal, passando pelos espumantes, aguardentes ou licorosos.
A Casa Mãe da Rota de Vinhos tem também para oferecer uma diversidade de produtos regionais de qualidade, como uma variedade de pastéis e bolos deliciosos, compotas e geleias de frutas, manteiga de ovelha e queijo de Azeitão de Denominação de Origem Protegida, mel e chás biológicos.
Conheça os menus de degustação e delicie-se com o melhor desta região no nosso espaço exterior, a esplanada wine lounge, que proporciona um agradável local de lazer com vista para o Parque Natural da Arrábida. Percorra uma região privilegiada e descubra esta terra de vinhos! Rota de Vinhos da Península de Setúbal. Um convite aos seus sentidos.
De Carro
A partir das zonas Centro e Norte de Portugal, deve atravessar a Ponte 25 de Abril ou a Ponte Vasco da Gama, percorrendo as auto-estradas A2 ou A12, respectivamente.
Vindo do Sul, siga a auto-estrada A2. De Évora ou Badajoz, utilize a auto-estrada A6, atravessando o Alto Alentejo e seguindo pela A2.
Se vier do Sul de Espanha, a alternativa é percorrer a auto-estrada Sevilha – Huelva, passando por Vila Real de Stº António, continuando pela Via do Infante até chegar à auto-estrada A2.
Na saída Palmela, contorne a primeira rotunda, seguindo na direção a Palmela. Na segunda rotunda, saia na primeira à direita. Siga em frente, passando a próxima rotunda. Mais à frente, vire à esquerda, onde encontra as indicações Palmela centro. Suba a Avenida da Liberdade e parqueie o seu veículo. A Casa Mãe da Rota de Vinhos localiza-se no Largo de S. João Batista em frente ao Cine-Teatro S. João.
GPS: N 38º 34′ 17,9”, O – 8º 54′ 09,10”
Transportes públicos
Autocarro, a partir de Lisboa
Apanhar no Campo Grande ou Gare do Oriente o autocarro com destino a Palmela. Para chegar à Casa Mãe da Rota de Vinhos, suba a escadaria do Jardim Joaquim José de Carvalho, em direcção ao Largo de S. João Batista. A Casa Mãe da Rota de Vinhos fica em frente ao Cine Teatro S. João.
Comboio, a partir de Lisboa
Apanhar o comboio numa das seguintes estações Roma-Areeiro, Entrecampos, Sete Rios, Campolide com direcção a Setúbal. Ao sair da estação, apanhar autocarro para Palmela. Para chegar à Casa Mãe da Rota de Vinhos, suba a escadaria do Jardim Joaquim José de Carvalho, em direcção ao Largo de S. João Batista. A Casa Mãe da Rota de Vinhos fica em frente ao Cine Teatro S. João.
Nota: Existe uma estação ferroviária em Palmela, localizada em Aires, local ainda com reduzidas infra estruturas ao nível de interfaces. Esta opção implica caminhar cerca de 2,5 Km, podendo apanhar o autocarro na estrada nacional.
“Procurou-se adaptar o espaço desta antiga adega dos anos 40 e manter-lhe as suas características vinícolas. O edifício onde está instalada a Casa Mãe da Rota de Vinhos é essencialmente de cariz agrícola.”
Segundo Tito Monteiro, responsável pelo projecto de reconversão do edifício, grande parte do Largo de S. João Batista era ocupado pela Quinta da Cerca, que era no início do século XIX, considerada uma das mais ricas quintas de Palmela, com uma vasta área de pomar com cultivo de nêsperas e laranjas.
Por volta de 1940, o proprietário, conhecido como Sr. Carvalhinho, mandou construir o edifício, com o objectivo de servir de sua habitação no piso superior (espaço ocupado pelos estúdios da rádio local) e para utilização como adega no piso inferior (actual espaço da Casa Mãe da Rota de Vinhos).
A adega da Quinta da Cerca iniciou assim o processo de produção de vinhos através da utilização de técnicas de fabrico inovadoras para a época, começando a adquirir alguma notoriedade.
Contudo, este elevado nível de desenvolvimento acabaram por conduzir o Sr. Carvalhinho a práticas menos legais de comercialização do vinho, que o levaram a enfrentar problemas com a justiça culminando com a desapropriação do edifício.
Na década de 50, este espaço passou para posse do Sr. Cansado Carvalho, um fiscal da ex-Junta Nacional de Vinhos.
Após alguns anos, a adega foi alugada à empresa Emídio de Oliveira & Filhos e mais tarde, o edifício foi vendido à Câmara Municipal de Palmela, que continuou este aluguer até iniciar a requalificação do imóvel em 1998.
A inauguração da Casa Mãe da Rota de Vinhos aconteceu no dia 1 de Junho de 2000, sendo assinalado também neste dia, o Dia do Concelho de Palmela.
O traçado principal foi mantido, embora a entrada no edifício tivesse sido deslocalizada. Antigamente era feita pelo local onde se situa hoje o balcão. As escadas de acesso ao primeiro andar são similares às existentes, contudo eram mais inclinadas, constituídas num só vão e junto ao depósito 3, próximo da entrada da zona de serviço. O corredor de provas no primeiro andar, era o acesso para o transporte de uvas para os lagares.
Adaptação da informação obtida junto do Sr. Tito Monteiro no dia 29 de Setembro de 2000 e por Emídio de Oliveira e Silva, filho de Emídio de Oliveira e fundador da adega Emídio de Oliveira e Filhos em 10 de Outubro de 2000. Sandra Crujeira.
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